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Nunca é tarde

Ano passado no final do ano resolvi deixar de lado tudo que me causava receio de fazer arte, ou pelo menos me empoderar dela. Ou pelo menos venho tentando. O primeiro passo foi admitir que meu trabalho é plural e segue em evolução, o segundo foi que eu queria expor meus trabalhos autorais, aí veio o convite de um querido amigo o artista plástico Igor Villa para eu me juntar a ele na sua primeira exposição do ano e bem, topei.

Há anos tenho essa vontade de dar mais um passo em direção a minha produção autoral, da minha pesquisa mas minha cabeça dava um nó só de pensar e logo quando pensava, já listava um monte de empecilhos. A tal da tão conhecida e muitas vezes infalível síndrome da impostora atacava novamente e eu o que? Desistia. Até que a saúde deu uma reclamada (tudo resolvido agora) e o clichê: a vida é agora, se apoderou de mim. Resolvi criar minha primeira campanha de financiamento coletivo para poder apoiar minha primeira exposição. Lancei a campanha e foi um sucesso. Nem acreditei. Isso me impulsionou para criar, afinal agora não tinha mais volta e eu tinha que entregar uma exposição para os 60 apoiadores da campanha e suas recompensas. Correria, até porque vida de artista autônomo é um corre infinito. Dia da exposição chegou! E eu estava feliz. Não estava me importando se iam gostar das minha obras, eu já estava muito feliz de ter chegado até ali, finalmente tinha dado esse passo e estava muito orgulhosa do que havia levado para expor. É tão importante valorizar e enxergar as nossas conquistas, por mais pequenas que pareçam dentro do grande processo que é a vida. Importante reconhecer a jornada e celebrá-la quando a ocasião pede. Eu muitas vezes esqueço, mas dessa vez não. Celebrei cada etapa, e é sobre isso que resolvi escrever... que nunca é tarde para CELEBRAR nossas conquistas.



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